quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Pai

No dia em que você foi embora eu fiquei, sentindo saudades do que não doi, lembrando até do que eu não vivi, pensando em nóis dois. No dia em que você foi embora eu fiquei, sózinho olhando o sol morrer, lembrando nós dois.
No dia em que você foi embora eu fiquei, sózinho no mundo sem ter ninguém. O ultimo homem no dia em que o sol MORREU
.[Lenine]
Eu nunca escrevi nada aqui, que dissesse respeito aos pais, mais especificamente ao meu pai. Ele não foi tudo o que um pai poderia ser, não foi sequer 20% disso.

Mas é como meu tio diz.: Ele era seu pai.

E entendo que sim, que era, e que dentro do que ele acreditava ser, ele fez o possivel, naquela realidade que ele viveu. E quer queira, quer não queira, eu sinto falta dele, por mais louco, mais estranho, mais incapacitado que ele tenha sido. Sinto falta, possivelmente por ele ter sido meu pai, ou por eu crer que ele pudesse ser um pai normal. Mas não foi. De qualquer maneira, e com qualquer sentimento que sinto agora (saudades, amor, carinho, magoa, tristeza, entre outros), nessa erupção que há dentro do meu peito. Eu desejo que ele esteja em um lugar melhor que este mundo. Desejo que ele olhe por mim e pelo seu neto, meu filho Gabryel Davi.

Pai, te amei como pude, nas consequentes da vida.
Refleti pouco de ti em mim. Mas levo você comigo sempre.

Um comentário:

  1. Daddy's...

    Quase sempre não são aquilo que queremos, pretendemos ou associamos ao que tenham de ser.

    -Mas ele é o seu pai, parece a desculpa mais simples a ser usada.

    (Acho que as vezes seu escudo reflete algo de mim em relação a isso.)

    Bitocas. ;)

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