terça-feira, 20 de abril de 2010

Inocencia - Rei de Mim


Há  na nossa inocencia um brilho diferente, estranho, que só vemos quando crescemos.
Vejo hoje, no meu filho, o sorriso meigo, a gargalhada bem dada, a insurdecedora voz, dos gritos do descobrimento de suas cordas vocais, as suas mãozinhas, ao apertar meu nariz, é tão incomoda, mas muito delicada, e sei, que não é por maldade, e deixo...e gosto, e insito....
Porque não há maldade no mundo, que mereça tanto apreço, do que a inocencia do meu fiho, descobrindo suas forças,descobrindo suas mãos, descobrindo sua vóz, descobrindo seu Pai.
E este  é meu reinado, meu filho, meu rei.
E digo mais, não deixarei, que nenhuma destas crianças, faça de sí, influencia negativa ao meu menino,
Pois a pureza que transborda  nele, não há de ser consumida, pela maldade do mundo, pelo grito de falso socorro que a humanidade pede, para se autodestruir e tirar proveito dos bons, que nascem hoje.


Rei de Mim
Velho Irlandês
Composição: Alan Fecury
 
Quando eu construía pra mim mais um forte
Pra me proteger de alguns de teus longes brados
Chorei..
Ao sentir a doce voz que invadia
Meu palácio de areia caía
E eu, rei, não mais reinei
Do meu trono de papel eu descia
Minhas lágrimas de rei escorriam
Junto às minhas mãos
Meu trono caía
Entreguei as chaves do meu reinado
Vi o verdadeiro Rei assentado
Sobre as nuvens do céu
E eu deixei o meu cético trono
E habitei os teus altares
Cravejada com pedras de Darwin,
Destruí, a minha coroa.

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